O Leite

O Leite

NO SENEPOL

Existe dentro da raça Senepol famílias de muita produção leiteira resultado de uma seleção na Ilha de Saint Croix, onde buscou-se indivíduos com maior produtividade para atender os habitantes da ilha. É comum encontrar vacas puras com produção acima de 12 quilos a pasto.

NO GIROLANDO

No Cruzamento com Girolando o Senepol tem demonstrado ser uma excelente ferramenta genética para o produtor de Leite. Padronização das crias, imprimindo uniformidade de cor e pelo zero. Produz um bezerro de grande valor comercial (acaba com o gabirú). Docilidade no Manejo.

NO HOLANDES (HOLSTEIN)

O Senepol vai contribuir bastante para produção leiteira nos países na linha Equatorial e Tropical, por ser um Taurino extremamente adaptado ao calor. Quando cruzado com um Holandês potencializa a produtividade, resistência e persistência. Experiências já realizadas em outros países confirmam que o SENEPOL substituiu com mais eficiência que o zebu no cruzamento com Holandês.

Vantagens SENEHOL (50% SENEPOL x 50% HOLANDÊS)

• Docilidade no Manejo.
• Tetas mais Assimétricas.
• Pelo ZERO.
• Longevidade na Lactação.
• Maior Fertilidade.
• Padronização das crias.
• Mocha toda produção.
• Valorização do Bezerro.

fonte: www.senepol.org.br

A Raça

A Raça

HISTÓRIA DA RAÇA

Nos anos de 1800, bovinos da raça N´Dama, foram importados do Senegal, Oeste africano, para a ilha caribenha da Saint Croix, Ilhas Virgens. O N´Dama, um Bos Taurus foi uma excelente alternativa para o Caribe não só por sua resistência ao calor, insetos, parasitas e à doenças, mas também pela habilidade de sobrevivência em regiões pobres de pastagens.

Em 1889, Henry C. Neltropp, um dos maiores criados de N´Dama possuia um rebanho de 250 cabeças, que era um rebanho de animais puros. Bromlay filho de Henry C. Neltropp queria desenvolver um bovino que combinasse aptidões a nível superiores de produção com as condições ambientais das Ilhas Virgens. Esforços anteriores em introduzir bovinos de regiões de clima temperado haviam fracassado devido ao estresse calorífico e nutricional que estes animais sofriam ao serem submetidos às condições duras de clima e pastagens da ilha.

Em 1918 foram introduzidas genéticas de Red Poll para o rebanho de Neltropp, com o intuito de melhorar a habilidade materna, fertilidade e dar caráter mocho aos animais. Esta mescla de Red Poll com animais N´Dama foi relativo sucesso para fundar a base da raça Senepol.

Após 57 anos o rebanho de Neltropp foi disperso para criadores locais e o desenvolvimento da raça foi contínuo em 4 rebanhos primários. Desde o princípio foram coletados e guardados informações sobre os animais, que formaram a atual base do sistema de registro da associação da raça. Testes com animais em fazendas começaram em meados de 1970, com a fundação da BCIA, nas Ilhas Virgens. Em 1977 um pioneiro carregamento aéreo com 22 animais da raça Senepol foi levado aos EUA. Hoje, depois de 29 anos a SCBA (Senepol Cattle Breeders Association) conta com 500 criadores e mais de 60.000 animais em seu sistema de registro de dados. Hoje o Senepol pode ser encontrado em 21 estados americanos e ao redor do mundo em países como: Austrália, Paraguai, Colômbia, Argentina, Panamá, Canadá, República Dominicana, Equador, Nicarágua, Porto Rico, Venezuela, México, Filipinas, Zimbabwe, Brasil, ou onde a adaptação ao clima tropical foi condição necessária para o desenvolvimento da bovinocultura com qualidade e eficiência.

Em 2000 vieram os primeiros animais para o Brasil, importados dos melhores rebanhos dos EUA e das Ilhas Virgens (Saint Croix). A importação inicial envolveu dois líderes genéticos da raça e as melhores fêmeas Senepol com provas fantásticas. Graças a esta genética, os selecionadores brasileiros multiplicou a qualidade fazendo do Brasil um celeiro da genética mundial.

fonte: www.senepol.org.br

A Carne

A Carne

A CARNE

A carne do Senepol produz um dos melhores valores de maciez medidos pela força de cisalhamento. O cruzamento com o Senepol pode reduzir efetivamente o problema de maciez da carne do Zebuíno. Teste realizado na Austrália pelo laboratório Genestar, determinou a maciez da carne através da identificação de genes pela maciez.

EMBRAPA APONTA A QUALIDADE DA CARNE SENEPOL

Processo agroindustrial: maturação de carne bovina proveniente de animais cruzados Angus x Nelore e Senepol x Nelore. O controle de qualidade da carne bovina,particularmente de suas características sensoriais (maciez, sabor, suculência e cor), aliado às boas práticas de fabricação são importantes ferramentas que podem ser utilizadas pelos produtores e pelos comerciantes para promover a segurança alimentar e satisfazer as preferências do consumidor.

A maturação, um processo pós-abate, consiste em alterações naturais que ocorrem na carne durante o armazenamento, desde –1°C até temperaturas abaixo da desnaturação, cujo resultado é o amaciamento da carne e o desenvolvimento do sabor e do aroma característicos e desejáveis.

A coloração de carnes maturadas permanece modificada (cor vermelha-enegrecida) durante o tempo em que permanece embalada a vácuo, mas volta ao normal (vermelha-viva) quando retirada da embalagem e exposta ao oxigênio. A vida de prateleira da carne maturada é de aproximadamente 30 dias (KUBOTA et al., 1993). Tendo em vista a importância do processo de maturação da carne, este trabalho teve como objetivo descrever as características físico-químicas e sensoriais de carne bovina maturada durante 28 dias, proveniente de animais cruzados Angus x Nelore e Senepol x Nelore.

CONCLUSÕES

Nas condições deste estudo, ao final de 28 dias de maturação, as análises de qualidade demonstraram não haver diferença entre os grupos genéticos, porém em relação à qualidade sensorial, o grupo genético Senepol x Nelore apresentou maior maciez se comparada ao grupo genético Angus x Nelore. * FONTE: Embrapa Pecuária Sudeste – São Carlos SP – CPPSE / ABCB Senepol . Pesquisa publicada no Comunicado Técnico 91 – EMBRAPA . Pesquisadores responsáveis: NASSU, R. T.; TULLIO, R. R.; CRUZ, G. M.

TESTE DE MACIEZ

Segundo a literatura especializada e o resultado das análises, a carne (amostra) pode ser considerada como MACIA. Uma amostra de carne é considerada macia quando o valor da força de cisalhamento, no primeiro ou segundo dia post mortem, fosse menor que 6,0 kgf. Considerando o resultado da amostra (5,3 kgf) e aplicando o mesmo indicador da literatura de Shackelford et al. (1997) para maciez, a carne analisada (TC 378/11) pode ser considerada macia.

fonte: www.senepol.org.br